Hoje eu li mais uma vez, em um perfil do orkut, o Soneto da Fidelidade, do Vinícius de Moraes.
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso, e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive,
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama,
Mas que seja infinito enquanto dure.
E então, eu pensei:
Vinícius, o amor é chama.
Um chama e o outro atende. Se não atende, a lenha acaba, o fogo apaga, ninguém se entende.
Acampa e acende uma fogueira enorme que aquece e ilumina.
Na televisão de primata o canal é único. Alguém enjoa e vem com um balde de água fria.
Dois gravetos de esfregam até fazer fogo. Não assopra, por favor. Eu estou com frio.
Um comentário:
bom, eu sou a presidenta do fã club :D
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