mais difícil é sentir que é uma dificuldade só minha. como não te incomoda, não consegues te colocar no meu lugar e me ajudar. estamos juntos no amor, mas na dor, me sinto completamente sozinha. e eu sinto um vazio... que não sei se é ausência ou incompreenção. então eu tento me colocar pra fora e sempre demora pra eu saber de ti. não leva isso tão a sério, mas também não faz que não.
3 comentários:
o jóia de pérolas voltou! \o/
ou eu que não vi???
draminhas são sempre bons na vida...
Bjoo
Vou viajar (na maionese) no teu post... (:
Uma série de coisas havia me feito chegar a conclusão de que não existe empatia perfeita. O que podemos representar por gestos e por palavras é informação codificada do que temos dentro de nós e que vai sofrer uma leitura, pela pessoa a quem é dirigida... As chaves de interpretação de cada pessoa são únicas e são próprias das pessoas, quando ouvimos nos apropriamos do pensamento dos outros.
Por exemplo, você diz "pássaro", imaginando consigo uma gaivota, eu ouço pássaro e me vem a imagem de um joão de barro. Você especifica, ao argumentar, gaivota, mas estava pensando em uma gaivota real, e eu em uma gaivota de desenho animado (já vi umas muito engraçadas em um desenho animado). Você especifica: "gaivota, não de desenho." mas pensando em uma gaivota voando na praia e eu penso em uma voando no porto... E podemos continuar infinitamente, pois são os limites da linguagem. Se para falar de gaivotas já ocorrem tamanhas distorções, imagina falar de sentimentos. Ou demostrar por "comportamento não-verbal". (:
Dá um certo sentido de solidão pensar assim... É como uma linguagem privada que só nós entendemos, e os demais apenas interpretam. Mas esse conceito (da maneira que foi bolado) já caiu, afinal as pessoas interagem e se entendem em grande medida. Não é um solipsismo completo...
O que mais deixa perplexo é perceber que parte do que nos faz pensar da maneira que pensamos, sentir como sentimos e agir como agimos, nos é velado para nós mesmos. Seja pela própria complexidade, seja simplesmente por não nos ser dado a conhecer.
Não há empatia completa, nem autoconhecimento completo, e aquilo que todo mundo quer, no final das contas, é ser compreendido. Até agora, quanto mais penso no assunto, me dou conta de como é grande a limitação em de fato compreender, mais do que encontro maneiras de compreender melhor...
Eu falei que ia viajar na maionese...
ehehehhehehehe!!
"viagens" são sempre muito bem vindas aqui! nota-se pelos meus posts. heheh...
"...e aquilo que todo mundo quer, no final das contas, é ser compreendido."
concordo com o que tu disseste. mas também penso que às vezes falta é querer compreender o outro...
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